segunda-feira, 19 de maio de 2008

SketchUp 2 - Melhorado


Uma pequena modificação no trabalho anterior. A intenção foi passar a idéia de entretenimento, pois foi o que mais marcou no trabalho Avec Determination.

domingo, 18 de maio de 2008

SketchUp 2


A proposta era mapear a sensação em relação a algum artista/trabalho escolhido do site file.org.br
O que eu escolhi foi Antoine Schimitt, Avec Determination.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Objeto Interativo

Fotos do trabalho de Plástica.
O objeto consiste em um cubo que conforme a pessoa vai girando ele acende na cor azul, vermelha ou branca.
O objetivo foi construir um objeto no qual fosse possível aliar luz+interação.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

SketchUp


A prospota do trabalho era mapear as sensações que tivemos em uma parte ou no todo do museu de telecomunicações OI Futuro. Lá a sensação que tive foi primeiramente de estar perdida no meio de tanta coisa para fazer, sem saber nem por onde começar. Logo, essa foi a sensação que principalmente tentei mapear.


sábado, 19 de abril de 2008

Museu das Telecomunicações .:. OI Futuro

Visita ao Museu das Telecomunicações.
O museu é um espaço muito interessante, que tem como objetivo além de apenas contar a história das telecomunicações e seus avanços com o passar do tempo, também interagir com a pessoa que está ali visitando. Ao entrar no espaço o visitante recebe um fone de ouvidos e um aparelho, com o qual irá controlar o som dos vídeos que quer escutar.
O espaço em si, é visualmente muito legal e a forma como é apresentado leva a querer ver e interagir com tudo. Os vídeos contam a história de uma maneira que prende a atenção da pessoa e muitas vezes as informações
chegam a surpreender. A linha tempo é um bom exemplo, pois mais do que contar apenas sobre a história da comunicação conta também acontecimentos mundiais. Um dos lugares mais interessantes, tanto por ser algo mais reservado como por criar uma expectativa do que aguarda a pessoa é a Sala dos Profetas, na qual é possível escolher uma pessoa e através de um sistema de projeções e trabalho em relevo, tem-se alguém narrando algum texto da personalidade escolhida, dando a impressão de que a cabeça do narrador saltará da tela em qualquer instante.
De uma forma diferente o espaço consegue atingir o objetivo de contar a história, utilizando a tecnologia para isso, tecnologia essa que também leva

ao desenvolvimento da comunicação. A visita até o OI Futuro é um programa, que além de informativo e interessante certamente agrada aqueles que visitam, principalmente aos que não possuem nenhum tipo de contato com tecnologias do genero, e que nesse espaço podem ter uma idéia de como é esse 'novo' mundo. Com toda certeza, esse é um local que compensa muito visitar para explorar tecnologias e saber.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

terça-feira, 1 de abril de 2008

Meu Tio - Jacues Tati (filme de hoje da auala de plástica)

Todas as vezes que a campainha da casa da família Arpel é apertada, o chafariz em formato de peixe, disposto no meio de um geométrico jardim, é acionado. A fonte é desligada de acordo com a importância da visita. Assim é moldada a vida do casal Arpel e seu filho único, o pequeno Gérard, personagens do filme Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (1908 - 1982).
Tati estabelece em Meu Tio uma crítica ao culto à modernidade tecnológica já vigente na década de 50. O título faz referência ao único membro da família que não se encaixa nessa mentalidade corrente na família Arpel: o simpático tio Hulot, interpretado pelo próprio Tati. Hulot, solteirão e desempregado, passa a ser admirado por seu sobrinho Gérard justamente por estar fora dos padrões impostos pela sociedade. E isso provoca, no decorrer da trama, uma crise de ciúmes em Charles, pai de Gérard.
Tio Hulot faz o contraponto da casa moderna da família Arpel: ele vive numa confusa periferia em que a ordem é estabelecida pelos próprios moradores. Sempre que Hulot vai visitar a irmã, atravessa as ruínas de um muro que representa a ruptura da cidade tradicional com a cidade moderna. De um lado, uma família em que a formalidade era levada aos extremos e, consequentemente, a monotonia surgia. Do outro lado a alegria de viver, mesmo com dificuldades. A ordem contra a desordem, modernidade contra o tradicional. Ao mesmo tempo, Tati coloca em questão os novos conceitos estéticos emergentes na Europa da década de 50.
O filme vai além de mostrar o moderno e o não-moderno: satiriza a interferência provocada pelas inovações tecnológicas dentro de uma casa - levadas a um caso extremo - no cotidiano das pessoas. Na casa da família Arpel, a cozinha tem o que havia de mais moderno na época, o portão principal abre sozinho e o design dos móveis é arrojado - e desconfortável. "Tudo se comunica", retruca a sra. Arpel quando repreendida por uma visita que atenta ao fato da casa ser extremamente vazia.
É, na realidade, a própria casa que dita as regras da família. As lajotas indicam onde se deve pisar, a mesa com guarda-sol mostra onde se deve almoçar, e onde se deve tomar o café após o almoço. A casa vigia e parece ter olhos, arquitetonicamente desenhados por duas janelas redondas no quarto do casal Arpel.
O barulho do abre e fecha dos aparelhos "modernos" é tamanho que faz a casa parecer uma verdadeira fábrica, o que é explícito no clímax do filme, numa cena em que o próprio casal não consegue estabelecer uma conversa por causa dos ruídos dos equipamentos. A relação em família se torna fria - e vazia - como a própria casa onde moram.
A modernidade é admirada pela família Arpel também fora da casa. Charles, o sr. Arpel, é dono de uma fábrica de plásticos. Nela, fica também evidenciada outra crítica pronunciada por Jacques Tati: a da nova sociedade industrial. O trabalho maçante e repetitivo dos funcionários, que dão ênfase às atividades sob os olhos do patrão.
Com a modernidade sob questionamento e figuras estereotipadas, como o sr. Hulot, vigentes até hoje, Meu Tio é um dos poucos filmes que conseguem se manter atuais mesmo ao completar 45 anos. E assim continuará por muito tempo.